segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Iatrogenia e erro na prática médica- Questões relevantes

  • Conceito e formas de Iatrogenia;
  • Diferença entre iatrogenia e erro médico;
  • Causas e consequencias da iatrogenia;
  • Tipos de erros médicos mais frequentes e suas causas;
  • Relação entre o modelo da saúde e a ocorrência de iatrogenia;
  • Questões jurídicas relacionadas aos erros médicos;
  • Prevenção da iatrogenia e dos erros médicos.

Alguns links:

http://www.fw2.com.br/clientes/artesdecura/REVISTA/medicina_integral/importancia_medico.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Iatrogenia

http://www.taps.org.br/Paginas/medartigo09.html

http://www.psiquiatriageral.com.br/educacaomedica/iatrogenia.htm

http://www.scumdoctor.com/Portuguese/lawsuit/Cases-of-Medical-Malpractice-Lawsuits.html

http://br.geocities.com/drtarcio/Artigos/Iatrogeniados_Medicamentos.htm

http://www.cienciasdasaude.famerp.br/racs_ol/Vol-11-1/ac03.pdf

http://dropius.sites.uol.com.br/erromedico.htm

http://www.portalmedico.org.br/revista/bio2v2/reflerro.html

http://www.cpmso.cbmerj.rj.gov.br/Artigos/9.html

Artigo 2- Iatrogenia

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS OCORRÊNCIAS IATROGÊNICAS NA
ASSISTÊNCIA À SAÚDE: DIFICULDADES INERENTES AO ESTUDO DO TEMA

Katia Grillo Padilha

RESUMO
Tecendo considerações a respeito das ocorrências iatrogênicas na assistência à saúde, a autora aborda as principais
dificuldades inerentes ao estudo do tema em foco. Os problemas incluem não só a conceituação do termo propriamente
dito, como também as dificuldades relativas às abordagens metodológicas para o desenvolvimento de pesquisas.

Artigo na íntegra: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v35n3/v35n3a12.pdf

Artigo 1- Iatrogenia

Reflexões acerca da Iatrogenia e Educação Médica
Felipe de Medeiros Tavares

RESUMO
A iatrogenia consiste num dano, material ou psíquico, causado ao paciente pelo médico. Todo
profissional possui um potencial iatrogênico, e tal aspecto depende não somente da capacidade
técnica, como também da relação médico-paciente estabelecida. A formação médica possui
papel fundamental na constituição de sujeitos menos propensos a cometerem iatrogenias. Este
artigo aborda o assunto sob a ótica conceitual, visando ampliar a discussão e gerar novas
reflexões na comunidade médica.

Artigo na íntegra em: http://www.scielo.br/pdf/rbem/v31n2/09.pdf

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Exclusão Social

Podemos considerar que Exclusão Social "enfatiza os meios pelos quais as pessoas são deixadas de fora das principais correntes políticas econômicas e sociais" (Parkinson, M. Combating social exclusion). Poderíamos também dizer que as exclusões, de forma geral, são características sociais ou políticas, ou até mesmo de caráter pessoal, que levam ao isolamento de determinado grupo ou pessoa, podendo ainda restringir oportunidades. A exclusão está intimamente relacionada ao preconceito. Considerando preconceito como "Atitude emocionalmente condicionada, baseada em crença, opinião ou generalização, determinando simpatia ou antipatia para com indivíduos ou grupos" (dicionário Michaelis), então, em minha opinião, o preconceito pode levar à exclusão, mas nem toda exclusão é gerado pelo preconceito.
Nessa linha de raciocínio podemos ter diversas formas de exclusão. A exclusão de ordem econômica: Esta é facilmente entendida, basta percebermos o grande número de pobres presentes em nossa sociedade e como estes estão à margem de várias oportunidades. Sendo assim, este tipo de exclusão, além de gerar privação de bens materiais, também leva à diversas formas de exclusão. A exclusão etnico-religiosa seria aquela em que grupos são excluídos em função de sua etnia e/ou religião. Assim o grupo dominante pode excluir essas "minorias" de oportunidades ou serviços, podendo até mesmo gerar a formação de guetos onde se concentram esses excluídos. Os deficientes são outro grupo que luta por igualdade de oportunidades e por melhora da acessibilidade. Um melhor termo seria portadores de necessidades especiais. Ainda há muito preconceito por parte da sociedade, o que gera dificuldade para encontrar empregos ou ter uma vida social normal. Também nesse grupo estão os pacientes psiquiátricos, que ainda lutam pela melhor forma de tratamento, convivência com a sociedade e para não serem considerados incapazes. Pode-se considerar que a Reforma Psiquiátrica foi um grande avanço nesse sentido. Outro grupo que luta por direitos e oportunidades é o dos homossexuais, ou melhor, GLBT ( gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) ou LGBT. Estes lutam, entre outras coisas, contra a homofobia e a favor da união civil de pessoas do mesmo sexo. Há também outros grupos que, de alguma forma, se sentem excluídos, como muitos negros ou indígenas. Seria interessante para abordagem em um seminário, a análise de políticas afirmativas como a de cotas.
Há algumas formas de exclusão que podem passar desapercebidas, mas em minha opinião elas existem. Por exemplo: será que uma pessoa considerada feia para os padrões da sociedade tem as mesmas oportunidades no mercado de trabalho do que uma considerada bonita? Dêem uma volta pelos shopings e olhem as(os) atendentes e depois me respondam. E quanto aos obesos? Será que estão satisfeito com suas oportunidades e com a logística das cidades? Eles têm dificuldades de encontrar roupas? Há assentos adequados em todos os lugares? A tudo isso cabe uma reflexão.
Também podemos encontrar os "excluídos da saúde". Esta exclusão está bem relacionada ao poder econômico. Por exemplo: uma pequena parte das pesquisas de novos medicamentos é direcionada a doenças "tropicais" que atingem milhões de pessoas nos países pobres (são as chamadas doenças negligenciadas; ver site dos medicos sem fronteiras e do DNDI). Há também portadores de diversas doenças que lutam por seus direitos, um exemplo é a AIDS.
Então, para análise da exclusão, deve-se considerar fatores sociais, culturais, políticos, etc. Para uma boa pesquisa deve-se considerar também as políticas públicas e ação de grupos contra a exclusão. Também existem outras formas de exclusão que mereçem uma pesquisa como a exclusão digital, exclusão tecnológica, exclusão da educação...

Marcelo Jacob

Artigo 3- exclusão

PORTADORES DE DEFICIÊNCIA
a questão da inclusão social


Resumo: A questão da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os recursos da sociedade
ainda é muito incipiente no Brasil. Movimentos nacionais e internacionais têm buscado um consenso
para formatar uma política de inclusão de pessoas portadoras de deficiência na escola regular.
Passos fundamentais devem ser dados para mudar o quadro de marginalização dessas pessoas, como: alteração
da visão social; inclusão escolar; acatamento à legislação vigente; maiores verbas para programas sociais;
uso da mídia, da cibercultura e de novas tecnologias.
Cabe a todos os integrantes da sociedade lutar para que a inclusão social dessas pessoas seja uma realidade
brasileira no próximo milênio.
Palavras-chave: deficiência e exclusão social; educação

Artigo na íntegra: http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9788.pdf

Artigo 2- exclusão

EXCLUSAO SOCIAL NO BRASIL: EVOLUÇAO DAS DESIGUALDADES ENTRE
REGIOES E ESTADOS NO PERIODO 2001-2006

José de Jesus Sousa Lemos1

RESUMO: Neste estudo estimou-se o Índice de Exclusão Social (IES), objetivando
identificar os padrões de pobreza, entendida como exclusão social nos 26 estados
brasileiros, Distrito Federal, Regiões e para o Brasil, com desdobramentos para as zonas
rurais e urbanas entre os anos de 2001 e 2006. No estudo também estimam-se o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) para todos os estados, regiões e Brasil, com extensão para
as zonas rurais e urbanas. Também se estimam o níveis de privações de acesso aos
serviços essenciais e à renda em todos os estados e regiões. O principal objetivo do trabalho
era fazer o confronto dos indicadores sociais e econômicos entre as diferentes regiões do
Brasil, bem como entre os estados mais ricos e os estados mais pobres. Os resultado obtidos
apontam para um grau muito elevado de desigualdade entre as regiões mais ricas e as mais
pobres, bem como entre os estados mais ricos e os estados mais pobres do Brasil sob
qualquer indicador dos avaliados na pesquisa. O trabalho também mostra que houve uma
redução do percentual de excluídos na população brasileira entre os anos de 2001 e 2006 e,
conseqüentemente uma elevação do Índice de Desenvolvimento Humano no mesmo
período. Este processo de redução do IES se deu de forma mais acentuada nas regiões
Centroeste e Sul do Brasil.
Palavras Chaves: Pobreza; Exclusão Social; Nordeste; Brasil; Desenvolvimento Social

Artigo na íntegra em: http://www.lemos.pro.br/admin/artcientifico/12439887954a25c33b817a8.pdf

Artigo- exclusão

A REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL: CONTEXTUALIZAÇÃO E REFLEXOS SOBRE O CUIDADO COM O
DOENTE MENTAL NA FAMÍLIA


Resumo:
O presente trabalho analisa as conseqüências da reforma psiquiátrica brasileira sobre o cuidado do doente mental na família.
Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de abordagem qualitativa, cuja fundamentação teórico-metodológica foi orientada pelo
materialismo histórico-dialético. Os sujeitos da pesquisa foram onze mulheres que cuidam de doente mental em família. A análise de seus
discursos revelou singularidades do cuidar de um doente mental na família e as dificuldades decorrentes deste processo acentuadas pela
desinstitucionalização do doente mental. Concluiu-se que a mulher, cuidadora do doente mental, cumpre um papel social importante e
indispensável na consolidação da reforma psiquiátrica no país.

Artigo na íntegra em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v9n2/11514.pdf

Questões relevantes- Exclusão Social


  • O que é e como se faz presente a exclusão em nossa e em outras sociedades;

  • Os diversos grupos, que de alguma forma, podem ser considerados excluídos;

  • A exclusão na saúde;

  • Políticas públicas a favor das "minorias";

  • A ação das ongs.

Alguns links:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Exclus%C3%A3o_social

http://www2.fgv.br/ibre/cps/mapa_exclusao/apresentacao/apresentacao.htm

http://opiniao-expressa.blogspot.com/2007/10/preconceito-religioso.html

http://www.deficienteeficiente.com.br/cartilhainclusao.html

http://www.acessibilidade.org.br/?gclid=CI__wf2d1ZoCFctL5QodolKH2Q

http://www.tvbrasil.org.br/forum/coment.asp?codtop=254

http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/a-inclusao-de-deficientes-mentais:um-arduo-desafio-para-escolas,-educadores-e-familias-4650/artigo/

http://www.ccs.saude.gov.br/VPC/reforma.html

http://redehumanizasus.net/node/6139

http://www.justilex.com.br/conteudo.php?pg=noticias.php&id=1956

http://sonialopes.com.br/index.php/2009/05/05/beleza-e-fundamental/

http://www.terra.com.br/istoe//edicoes/2037/imprime116653.htm

http://www.mndh.org.br/

http://www.clam.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=447&sid=2

http://www.sistemas.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=64940

http://www.dndi.org.br/Portugues/doencas_negligenciadas.aspx

http://www.msf.org.br/informativos/msfInformativosMostrar.asp?informativoid=8


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Violência: Impacto na Saúde

A violência, infelizmente, está presente nas sociedades, podendo se manifestar de diferentes formas. Se perguntássemos às pessoas o que é violência, obteríamos diversas respostas, mas provavelmente a maioria estaria relacionada à agressão física. Duas boas definições segundo o dicionário Michaelis seriam: "Opressão, tirania"; "Constrangimento, físico ou moral, exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la submeter-se à vontade de outrem". Dessa forma, poderiamos dizer que violência é um comportamento que causa dano a outro ser, seja este dano físico ou moral. Sendo assim podemos perceber diferentes tipos de violência: Violência física, que é a que primeiro nos vem à cabeça quando falamos no assunto, seria a causada por agressão direta, podendo levar a danos físicos, materiais e psicológicos. Violência psicológica, que poderíamos dizer que é uma agressão não-física, como humilhação, desrespeito, discriminação. Esse tipo de violência causa muitos danos ao agredido e já ganha nomes específicos para algumas vertentes. Exemplos disso seriam o bullying e o assédio moral. A violência física e a psicológica se manifestam também especificamente contra alguns grupos. Assim tem-se a violência contra a criança, contra a mulher e idosos. Outro tipo de violência é a política. Essa é muito utilizada por governos totalitários e ditatoriais ou até mesmo na democracia, pois cabe ao Estado o uso do "poder" e da "força". Outro exemplo é a Violência Cultural, que muito ocorreu na América Latina, onde um conjunto de valores foram impostos, não se respeitando a cultura local.

Após toda essa discussão conceitual podemos pensar: a violência tem alguma influência na saúde? Para começar, segundo a OMS, a violência é a segunda causa de mortes entre os jovens, perdendo apenas para acidentes de trânsito (não poderíamos falar violência no trânsito?). E essa violência das grandes cidades, mesmo quando não afeta fisicamente às pessoas, as deixa amedrontadas, estressadas, desenvolvem fobias, se sentem presas, limita suas vidas. Isso não é um impacto na saúde? E quanto aos tipos de violência não-físicas citadas antes? Elas não deixam "cicatrizes" muitas vezes irreparáveis? E isso afeta a saúde?

Mais especificamente, com relação à area de saúde, também podemos ver manifestações da violência. Uma pessoa ter que acordar às quatro da manhã para tentar conseguir uma consulta é uma violência? Pacientes que morrem por falta de recursos também seria? E quando um médico desrespeita um paciente? A tudo isso cabe profunda reflexão por todos. Mas às vezes os profissionais de saúde é que são as vítimas. Um exemplo disso são os casos de médicos peritos que sofrem agressões, ameaças e até morte. Ou quando os profissionais são obrigados a trabalhar sem recursos ou esgotados.

Devemos pensar em todas essas questões e analisar qual e como é o impacto delas na saúde, não esquecendo de considerar o que já foi e vem sendo feito por organizações, governos e movimentos da sociedade em geral.



Marcelo Jacob

Artigo

A violência social em questão: referenciais para um debate em saúde pública
Autor: Romeu Gomes
Publicado na Revista Latino-Americana de Enfermagem
Resumo: O artigo é composto de um recorte de uma pesquisa realizada pelo autor. Seu objetivo consiste em fornecer instrumentos de análise para o debate sobre a violência social no campo da Saúde Pública. Nesse sentido, o trabalho apresenta um confronto entre posicionamentos teóricos sobre esta temática. Após introduzir o leitor no assunto, conclui-se, entre outros aspectos, que frente a complexidade do assunto, é de fundamental importância que a Saúde Pública contemple uma abordagem interdisciplinar e se volte para ações intersetoriais frente à violência social.
Um grande estudo sobre o impacto da violência na saúde dos brasileiros, feito pelo Ministério da Saúde pode ser achado em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=20930

Violência: Impacto na saúde- Questões relevantes

  • Os diversos tipos de violência e os mais frequentes. Por exemplo, a violência urbana, contra a mulher, idosos, relacionada aos jovens, etc;
  • A violência nas relações interpessoais: na família, trabalho, etc;
  • Impacto da violência na saúde: qualidade de vida, estresse, doenças, morte;
  • Violência sofrida e exercida por profissionais e instituições de saúde;
  • programas e ações de prevenção da violência.

Alguns links:

http://www.naoviolencia.org.br/

http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/departamento/claves

http://pt.wikipedia.org/wiki/Viol%C3%AAncia

http://www.soudapaz.org/?gclid=CJr5mMKruJoCFQyVFQodB1c85w

http://www.violenciamulher.org.br/

http://www.promundo.org.br/13689

http://www.carlosluciogontijo.jor.br/artigos/violencia_cultural.html

http://alainet.org/active/7579&lang=es

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/10/332879.shtml

http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3682851-EI8140,00-N+de+vitimas+da+violencia+politica+cresce+na+America+do+Sul.html

http://nelsonfrancojobim.blogspot.com/2008/01/violncia-poltica-no-qunia-j-matou-700.html

http://www.ipas.org.br/rhamas/index.html

http://cynthiasemiramis.org/?p=16

http://portal.cremepe.org.br/publicacoes_noticias_ler.php?cd_noticia=1485

http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Jornal&id=838

http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2007/08/16/violencia-contra-crianca-e-maior-que-estatisticas/

http://www.bullying.com.br/BConceituacao21.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying

http://jbonline.terra.com.br/editorias/rio/papel/2008/07/20/rio20080720000.html

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/03/10/ult105u7702.jhtm

http://www.contee.org.br/coordenacao/sudeste/sudeste_5.htm